domingo, 21 de março de 2010

Eu e o meu tempo (de novo)

O tempo tem me incomodado, vivemos como se fóssemos eternos e isso nos”eximi” da preocupação com o eterno, somos colados a esse chão e a morte dói tanto que parece que não sabemos que ela é inevitável, perdi meu amado irmão há pouco tempo, ainda tenho crises de choro e sinto uma dor pela perda irreparrável, penso e repenso o fato, tenho muitas fotos dele, fotos dele com seis anos, adolescente e algumas mais recentes como no casamento do Abner e outras que tirei dele na lgreja, as fotos dos cds; é tudo tão recente, tão real, quando penso nele penso na família que ele deixou, seu cheiro nas roupas, as cifras e letras das músicas que ele compunha, seus pertences... tudo ficou aqui; o que partiu com ele foi a comunhão que ele tinha com Deus, o amor que ele distribuiu através de suas canções, pregações e seu testemunho pessoal.
O caminho que o Allison percorreu é o caminho de todos os seres vivos, nascer, crescer, procriar, morrer... será que estamos prontos para enfrentar o nosso próprio destino, para o fim repentino de meu irmão como o do outro irmão (Alfeuzinho), como de meu sobrinho (Tiago) e de outras pessoas tão importantes para nós, não estavamos prontos.
Desejo de coração que ao chegar a nossa hora que nós estejamos prontos, que nós sejamos conhecidos no céu, pois é para lá que pretendemos ir, que Deus seja amigo pessoal e que eu e você o tenhamos convidado para estar conosco todos os dias.
Chorar pela morte de um ente querido é um fato, mas quando o Senhor Jesus chamar cada um de nós precisamos estar prontos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário